quarta-feira, 4 de outubro de 2023

São Francisco


    Um rico jovem, apaixonado por vida noturna, roupas, música, bebida, aventuras e histórias de cavaleiros, foi sutilmente tocado por Deus para mudar o mundo.
    Queria tornar-se herói, e tomou parte na guerra entre Assis e Perúgia, cidades italianas, mas foi preso por um ano e só libertado após um resgate pago por seu pai. Dessa prisão trouxe enfermidades de visão e de digestão que teve que suportar por toda vida.
    Depois se alistou para lutar contra o Sacro-Império Germânico, que combatia os Estados Pontifícios, pertencentes à Igreja, mas teve algumas visões que o fizeram voltar para casa. Que nova realidade estaria contemplando agora? Que rumo daria à sua vida? Os amigos tentaram levá-lo de volta à boemia, mas Giovanni, seu nome de batismo, chamado de Francisco por gostar da arte e do estilo de vida francês, retirou-se para meditar numa caverna acompanhado de apenas um amigo. E aí pedia a Deus Sabedoria para entender o verdadeiro sentido da vida.
    Um dia, em casual passeio a cavalo, deparou-se com um leproso pelo caminho, que com um sinete avisava aos passantes de sua presença, para que se afastassem. Num impulso, porém, Francisco desceu do cavalo e entregou-lhe o manto, pois estava coberto de farrapos e era um frio inverno. E ao ver a grande alegria nos olhos do pobre enfermo, o Santo de Assis desatou a chorar e a beijar, várias vezes, seu rosto cheio de chagas. Chorava de comoção pela triste condição do leproso, mas também de felicidade, pois finalmente encontrava a caridade, a razão última da existência.
    Não foi nada fácil, no entanto, convencer sua gente da Nova Vida que havia descoberto: suas conversas de compaixão pelos pobres eram ridicularizadas pelos amigos, pois, segundo eles, os prazeres da nascente vida burguesa seriam inegáveis. E assim, na solidão em que se viu, enquanto a angústia de uma vida sem sentido tinha acabado, um grande dilema instalava-se: como viver só para o amor se os cuidados do dia-a-dia puxavam-no de volta para a 'realidade' da vida material? Que poderia fazer? Vender sua herança e entregar o dinheiro aos pobres como manda o Evangelho?
    Naqueles dias, seu pai teve que viajar a França, como sempre fazia para comprar e vender tecidos, e precisava que ele assumisse os negócios. São Francisco resignou-se, tentou sufocar seus novos sonhos e com sinceridade esforçou-se para seguir a carreira do pai.
    Mas, dias mais tarde, sentindo-se profundamente desolado, fechou a venda e foi passear fora dos muros de sua cidade, nas imediações da igreja de São Damião, que estava em ruínas. E ao aproximar-se dela ouviu a voz de Cristo, que lhe falava do crucifixo, pedindo que reconstruísse Sua Igreja. Radiante de felicidade, São Francisco não teve dúvida: foi à loja de seu pai, vendeu os mais caros tecidos por qualquer preço e correu para entregar o dinheiro ao padre.
    Quando retornou da viagem e tomou conhecimento deste feito, seu pai mandou que o capturassem, mas ele escondeu-se num celeiro. Arrependido de lançar mão dos bens de seu pai, dias depois ele apresentou-se diante de sua loja e admitiu a culpa, reconhecendo-se desocupado e preguiçoso. O povo ria-se dele e simbolicamente começou a apedrejá-lo, sem violência, tratando-o como um louco. Seu pai, porém, recolheu-o e acorrentou-o dentro de casa.
    Mas sua mãe não resistiu muitos dias: soltou-o e ele foi ao encontro do bispo, que era muito piedoso, dele tinha muita compaixão e terminou tornando-se seu protetor, levando-o para sua casa. Seu pai, que o queria trabalhando para si, tomado de raiva, foi à frente da casa do bispo e ainda da rua pediu de volta o dinheiro que Francisco havia entregue ao padre. É quando São Francisco sai, despe-se por completo diante de toda gente, entrega suas roupas ao pai, renuncia à herança, pede a benção do bispo e definitivamente abraça a pobreza.
    Tornou-se pedreiro para reconstruir igrejas, e missionário para anunciar o Evangelho. Pregando, e tão apaixonadamente, conquistou os primeiros irmãos entre a nobre gente de Assis. Quando foi ao Papa, para pedir a aprovação de uma regra religiosa baseada naquele estilo de vida, a princípio enfrentou a ironia de membros do clero, que sequer lhe permitiram falar com o Sumo Pontífice. Uma mendicante e rigorosa ordem, como ele propunha, era impossível de ser obedecida por muito tempo e certamente seria tratada com repugnância pelo povo. Aquilo só podia ser devaneio, coisa de um jovem sem juízo.
    Mas, em um sonho, o Papa Inocêncio III viu um pobre religioso sustentando a Basílica de São João de Latrão, a Catedral do Bispo de Roma, ou seja, do próprio Papa. Julgou ser um sinal de Deus e, lembrando-se do jovem em farrapos que lhe disseram ter vindo a seu encontro, chamou-o à sua presença, verbalmente autorizou-lhe que fizesse a experiência da pregação mendicante e retornasse mais tarde, para informar-lhe dos frutos.
    No caminho, voltando de Roma, como não foi ouvido pelo povo da cidade de Spoleto, São Francisco fez um célebre sermão que acabou sendo ouvido pelos... pássaros.
    Em Assis, ele e seus amigos adotaram uma humilde cabana para morar, que logo se tornaria muito pequena com a chegada de novos irmãos. E em 1210, vendo a sinceridade da devoção daqueles jovens, o abade do Mosteiro Beneditino de Subásio concedeu-lhes o uso da minúscula Capela da Porciúncula.


    É nesse período que Santa Clara, aos 18 anos, abandona a vida de nobre de sua família. Pouco mais tarde, ela vai fundar com São Francisco a Segunda Ordem Franciscana, depois chamada Ordem das Clarissas.
    Na companhia de alguns irmãos, São Francisco tomou a decisão de viajar a Síria, com intenção de converter os árabes e conseguir pacífico acesso à Terra Santa. Era o período em que líderes da Europa arregimentava o povo para juntar-se aos peregrinos, na tentativa de reabrir o caminho e reconquistar sagrados lugares por meio das Cruzadas. Retornaram, ao menos da primeira vez, sem nenhum sucesso, mas pelo caminho São Francisco começou a realizar grandes milagres. De fato, ele visivelmente vivia uma profunda Comunhão com Deus, e assim crescia sua fama de Santo, atraindo cada vez maior número de irmãos para a Ordem. É quando recebe em doação o Monte Alverne, para fundar um santuário.
    Persistente, outra vez viajou à Terra Santa, visitando sagrados lugares, realizando milagres e efetivamente convertendo muitos muçulmanos. Mas teve que retornar ao receber notícias do martírio de vários frades no Marrocos, e principalmente porque sua Ordem dos Frades Menores, como ele a batizou, vivia uma grande crise na Itália.
    De fato, uns irmãos haviam-se casado, outros queriam construir suntuosas igrejas, outros queriam fazer caros estudos, outros abusavam do direito de não obedecer aos superiores... São Francisco perde a paciência e chega a reagir com violência contra os dissidentes. Em Bolonha expulsou todos irmãos, inclusive os enfermos, de um colégio que haviam fundado.
    Em 1221 ele escreve a segunda Regra, mesmo que a primeira ainda não houvesse sido aprovada. Tentava evitar esses abusos, mas alguns irmãos mais próximos acharam-na demasiadamente rigorosa.
    Em 1223, após algumas alterações feitas pelo Cardeal Ugolino, a Regra foi aprovada pelo Papa Honório III. Contudo, foi um duro golpe para São Francisco saber que foram tiradas do texto a absoluta pobreza, a permissão de desobediência aos indignos superiores, a exigência de trabalhos manuais, assim como a proibição de mais caros livros e estudos.
    Para ele, sempre tão fervoroso, permitir essas coisas seriam uma traição a Cristo. Pensou em desistir de tudo, porém começou a ver nisso apenas uma 'grande tentação'. Depois de um período de profundo silêncio, e alguns conselhos de amados irmãos, resolveu aceitar a Regra em obediência ao Papa. Sabia, entretanto, que ali se criava um profundo abismo entre a hierarquia espiritual e a institucional, que é um frequente dilema da vida na .


    Apesar de continuar pregando pela região, e ser muito procurado por novos irmãos e pelo povo, São Francisco passou a levar uma vida cada vez mais interiorizada e de ermitério. Com frequência retirava-se sozinho pelas matas, onde tinha visões e êxtases místicos. Recebeu revelações do passado, do presente e do futuro. Conhecia o pensamento e o desejo dos irmãos e das pessoas. Para a contemplação durante o Natal, criou o presépio.
    Em 14 de setembro de 1224, na festa da Exaltação da Santa Cruz, recebeu em seu corpo os estigmas de Cristo, que de todos tentava esconder com faixas, com as mangas do hábito ou simplesmente ausentando-se até mesmo da presença dos frades. Mas essas chagas sangravam quase constantemente e as dores eram muito fortes. Alguns irmãos perceberam os estigmas ainda durante sua vida, pois por muitas vezes não conseguia sequer caminhar, e tinha que ser levado em uma mula, coisa que ele tentava rejeitar por considerar um grande luxo.
    Já muito frágil, foi entregue aos cuidados de Santa Clara e suas irmãs no Convento das Clarissas, de onde logo voltou assim que sentiu ligeira melhora. Na verdade, não aceitava fugir das dores que Deus lhe havia dado.
    Sua saúde, porém, estava cada vez mais fragilizada. Seus contínuos jejuns, desde os primeiros dias de Nova Vida, em muito haviam agravado seus problemas de digestão.
    Suas reflexões, porém, atingiam expressiva profundidade:

    "Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente tu estarás fazendo o impossível."
    "Faço tudo que posso, tento fazer o possível, e lá na frente, quando olhar para trás, vou ver que fiz o impossível."
    "Cuidado com as armadilhas, elas chegam disfarçadas... Por isso, sempre devemos manter a vigilância. Não ser um rabugento, que de todos desconfia, mas cuidadoso."
    "O que temer? Nada. A quem temer? Ninguém. Por quê? Porque aqueles que se unem a Deus obtêm três grandes privilégios: onipotência sem poder; embriaguez sem vinho; e vida sem morte."
    "Apenas um raio de sol é suficiente para afastar várias sombras."
    "Senhor, fazei de mim um instrumento de Vossa Paz."
    "Para pregar a Paz, primeiro tu deves ter a Paz dentro de ti."
    "É pois uma grande vergonha para nós, servos de Deus, terem os Santos praticados tais obras, e nós querermos receber honra e glória somente por contar e pregar os que eles fizeram."
    "Prega o Evangelho em todo tempo. Se necessário, usa palavras."
    "Toma cuidado com tua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam."
    "Não vos esforceis pelas honras do mundo, mas honrai o SENHOR."
    "Quem a tudo renuncia, tudo receberá."
    "Ao servo de Deus nada deve desagradar senão o pecado."
    "A humildade é a chave que abre todas portas."
    "Aprendamos com as pedras..."
    "O Céu é que sustenta a Terra."
    "Onde a pobreza se une à alegria, não há cobiça nem avareza."
    "Enche-se de felicidade aquele que vê, sem inveja, a felicidade dos outros."
    "Quem ler e entender o Evangelho em espírito e Verdade, nele encontrará Deus e o Céu, os anjos e o próprio Paraíso, tudo a esperar-nos, aguardando que façamos nossa parte, para recebermos o prêmio da felicidade."

    "E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu deveria fazer. Mas o Altíssimo mesmo revelou-me que eu devia viver segundo a forma do Santo Evangelho."
    "Em toda parte onde estiverem ou encontrarem-se os irmãos, que estejam a serviço uns dos outros. Que com confiança manifestem uns aos outros suas necessidades, pois se uma mãe nutre e cuida de seu filho carnal, com quanto mais cuidado não deve cada qual amar e nutrir seu irmão espiritual? Se um dos irmãos cair doente, os outros irmãos devem servi-lo como gostariam eles mesmos de serem servidos."
    "Irmãos, comecemos, pois até agora pouco ou nada fizemos."
    "Ninguém é suficientemente perfeito, que não possa aprender com o outro. E ninguém é totalmente estruído de valores, que não possa ensinar algo a seu irmão."
    "Não te envergonhes se, às vezes, animais estejam mais próximos de ti que pessoas. Eles também são teus irmãos."
    "Todas coisas da Criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida."
    "Irmão lobo, tu prejudicas a muitos nestas paragens e fazes um grande mal. Todas estas pessoas acusam-te e amaldiçoam-te. Mas, irmão lobo, eu gostaria de fazer a paz entre ti e essas pessoas."

    "Louvado sejas, Meu Senhor,
    com todas Tuas criaturas,
    especialmente com o senhor irmão Sol
    que clareia o dia e com sua luz alumia-nos.

    E ele é belo e radiante
    com grande esplendor:
    de ti, Altíssimo, é a imagem."


    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Pela irmã Lua e as Estrelas,

    Que no céu formaste claras
    E preciosas e belas.

    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Pelo irmão Vento,
    Pelo ar, ou nublado
    Ou sereno, e todo tempo
    Pela qual às tuas criaturas dás sustento.

    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Pela irmã Água,
    Que é mui útil e humilde
    E preciosa e casta.

    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Pelo irmão Fogo
    Pelo qual iluminas a noite
    E ele é belo e jucundo
    E vigoroso e forte.

    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Por nossa irmã, a mãe Terra
    Que nos sustenta e governa,
    E produz diversos frutos
    E coloridas flores e ervas.


    Louvado sejas, Meu Senhor,
    Por nossa irmã, a morte corporal,
    Da qual homem algum pode escapar.

    Ai dos que morrerem em pecado mortal!
    Felizes os que ela achar
    Conformes Tua santíssima vontade,
    Porque a segunda morte não lhes fará mal!


    "Todos seres são iguais pela sua origem, seus naturais e divinos direitos e seu objetivo final."
    "Um ser humano vale o que ele é aos olhos de Deus, e nada mais."
    "Todos somos candidatos à imperturbável tranquilidade, mas para tanto temos de lutar e vencer a mais dura das batalhas, na guerra contra nós mesmos, que carece de permanente vigilância para eliminar os inimigos que muito conhecemos: o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia, a maledicência, a vingança, o orgulho, o egoísmo... São frentes de lutas que devemos travar para vencer a nós mesmos, e conhecer o sagrado terreno de nosso coração."

    "Porque os anjos têm asas como as aves. Porque os homens têm pelos como os bichos. E todos nós temos alma como Deus!"
    "E como apareceu aos santos Apóstolos em verdadeira Carne, também a nós e do mesmo modo que eles, enxergando Sua Carne, não viam senão Sua Carne, contemplando-O contudo com seus olhos espirituais, n'Ele creram como em Seu Senhor e Deus (cf. Jo 20,28), assim também nós, vendo o Pão e o Vinho com nossos olhos corporais, olhemos e firmemente creiamos que Ele está presente."
    "O homem deveria tremer, o mundo deveria vibrar, o Céu inteiro deveria profundamente comover-se quando o Filho de Deus aparece sobre o altar nas mãos do Sacerdote."
    "E o Senhor deu-me e ainda dá-me tanta fé nos Sacerdotes que vivem segundo a forma da Santa Igreja Romana, por causa de suas ordens, que, mesmo que me perseguissem, quero recorrer a eles. E hei de respeitar, amar e honrar a eles e a todos outros como a meus senhores. Não quero neles considerar o pecado, porque neles vejo o Filho de Deus e eles são meus senhores."
    "Choro as dores e humilhações de Meu Senhor. O que mais me faz chorar é que os homens, por quem Ele tanto sofreu, d'Ele vivem esquecidos."
    "Eternas são somente as coisas do Bem, a função caritativa e as leis que o Evangelho nos revela."
    "Vamos confiar mais em Deus e obedecer às Suas magnânimas leis. Se trabalharmos em favor do Bem, esse Bem virá a nosso encontro, esta é a lei."
    "Peço a todos que me ouvis que, ao sairdes daqui, não vos mostrais desinteressados pela Luz do coração. Procurai, na sequência das horas, melhorar em todos sentidos e anular o mal que ainda existe em cada um de nós, como princípio de ajuda ao Bem que deseja entrar em nossos corações."
    "A pura saudade não encontra distância no espaço nem no tempo, criando de tal sorte um vínculo que, mesmo as almas estando separadas, sentem-se unidas pela força do amor."
    "A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor."
    "Onde há amor e Sabedoria, não tem temor e nem ignorância."
    "O Amor não é amado! O Amor não é amado!"
    "Como é que os homens podem amar uns aos outros se não amam o Amor?"
    "Nada existe desprezado no amor de Deus, que espera de nós a compreensão, e ainda nos dá meios de compreender. Vede a bondade de Deus na eternidade!"
    "A vida é um mistério que somente nos é revelado pelos processos do Amor; quanto mais nós amamos, no quilate do amor que nada pede, mais ficamos sabendo das coisas escondidas dos que desconhecem essa virtude por excelência."
    "E se por esse motivo tiver de suportar perseguições da parte de alguém, que então o ame ainda mais por amor a Deus."
    "Deus é Deus de amor que transforma a semente em árvore, em fruto que alimenta a vida, e, por vezes, o luto!...
    Deus é Deus de amor que muda o ninho dos pensamentos em ninho de Luz; que muda as idéias em ação que nos conduz, ou deixa que nós caiamos, para compreender Jesus.
    Deus é Deus de amor que nos deu os pés para que haja caminhada, que nos ofertou as mãos para dar trabalho à enxada; mas, se ferirmos o companheiro, erramos a estrada.
    Deus é deus de amor que nos deu a cabeça para pensar, que nos premiou com o coração para amar; quem aceita o ódio, não pode cantar.
    Deus é Deus de Amor que tudo fez, sem usar o alarde, que tudo faz, mesmo que achemos tarde; que nunca diz: sois covardes.
    Deus é Deus de amor que nos deu o Verbo e ensina-nos a falar, que nos deu a boca e ensina-nos a cantar: que nos deu o coração e ensina-nos a amar."


    Morreu aos 44 anos, em 3 de outubro de 1226, depois de ler algumas passagens do Evangelho, quando a maioria dos irmãos e o povo da cidade puderam ver seus estigmas.
    Foi enterrado no dia seguinte, totalmente despido, conforme havia solicitado, acompanhado de uma grande multidão. Em menos de 2 anos, o Papa Gregório IX foi pessoalmente a Assis para canonizá-lo.
    Sua sepultura fica numa cripta da Basílica de Assis, que tem seu convento anexo, onde seu manto e a pedra que ele usava com travesseiro estão expostos.


    São Francisco, rogai por nós!