terça-feira, 14 de novembro de 2023

As Heresias


    "Chama-se heresia a pertinaz negação, após a recepção do Batismo, de qualquer verdade que se deve crer com divina e católica , ou a pertinaz dúvida a respeito dessa verdade...'" CIC § 2089
    Desde o tempo dos Apóstolos, a Igreja enfrenta movimentos e correntes de pensamento que renegam partes da Verdade revelada pelo Velho Testamento e pelo próprio Jesus. O próprio São Pedro já apontava: "Reconhecei que a longa paciência de Nosso Senhor vos é salutar, como vosso caríssimo irmão Paulo também vos escreveu, segundo o dom de Sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido deturpam os ignorantes ou pouco fortalecidos espíritos, para sua própria ruína, como o fazem com as demais Escrituras." 2 Pd 3,15-16.
    Foram várias heresias, muitas das quais ainda hoje estão presentes em 'igrejas' e 'opiniões' que tentam se impor sem o devido estudo ou esclarecimento. Abaixo estão as históricas e mais frequentes:
    - Docetismo: alguns cristãos do século II acreditavam e divulgavam que Jesus nunca teria vivido num corpo humano, mas tão somente num corpo espiritual, e que a crucificação foi só um fenômeno aparente. Não chegaram a ser uma seita ou religião, apenas uma corrente de pensamento e que atingiu alguns estratos da Igreja.
    Está na Bíblia - No Domingo da Ressurreição, Jesus apareceu aos Apóstolos e disse-lhes: "Vede Minhas mãos e Meus pés. Sou Eu mesmo! Apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho." Lc 24,39
    Gnosticismo: de antiga prática, muitas correntes filosófica-religiosas sincretizavam nomes e conceitos, pagãos e sagrados, e estiveram mais ativas no século II. Podemos dizer que houve um gnosticismo cristão, posto que uma dessas correntes chegou a camuflar-se usando o cristianismo, e obteve a adesão de vários intelectuais que se diziam da Igreja. Mas a corrente majoritária era de um gnosticismo pagão, adotando apenas alguns conceitos do cristianismo.
    Valentin, que se dizia um gnóstico cristão, na verdade um neoplatônico, pregava que o Cristo era um ser celestial que se uniu a Jesus, um ser meramente humano. Cristo seria apenas parte de um conhecimento de que precisamos para saber quem realmente somos, e assim nos salvar.
    Está na Bíblia - Pouco antes de ser preso, Jesus disse aos Apóstolos: "Presentemente, Minha alma está perturbada. Mas que direi?... Pai, salva-Me desta hora?... Mas é exatamente para isso que vim." Jo 12,27
    E São Paulo afirmou sobre sua própria fé, quando foi preso, acusado de agitador pelos judeus: "... crendo em todas coisas que estão escritas na Lei e nos Profetas." At 24,14b
    - Sabelianismo: no fim do século II, Sabélio, padre e teólogo, negava o conceito da Santíssima Trindade, pois, para ele, Pai, Filho e Espírito Santo seriam exatamente a mesma Pessoa de Deus, apresentando-Se de diferentes 'modos'. Por isso, essa heresia também foi chamada de Modalismo. Seus seguidores ainda eram chamados de noecianos, porque Noeto havia sido o mestre de Sabélio e o verdadeiro mentor dessa teoria. Os fundamentos desse entendimento, contudo, continham grosseiros erros. Por exemplo: como Deus poderia ter morrido na Cruz? Em 220, depois de muito teimar, Sabélio foi excomungado pelo Papa São Calixto I.
    Está na Bíblia - São Marcos assim narrou o Batismo de Jesus, quando a Santíssima Trindade Se manifestou: "No momento em que Jesus saía da água, João viu os Céus abertos e sobre Ele descer o Espírito em forma de pomba. E ouviu-se dos Céus uma voz: 'Tu és Meu amado Filho. Em Ti ponho Minha afeição.'" Mc 1,10-11
    - Adocionismo: no século III, Paulo de Samósata, eleito Bispo de Antioquia através de apoio político, difundia que Jesus nasceu humano e só Se teria tornado divino ao ser batizado por São João Batista, momento em que teria sido 'adotado' como Filho de Deus, daí o termo adocionismo. No Concílio de Antioquia, em 268, ele foi fragorosamente derrotado por Málquio de Antioquia, mas, como tinha o apoio da rainha, só anos mais tarde foi expulso à força do edifício de onde chefiava a igreja local.
    Está na Bíblia - Aos doze anos, Jesus disse a Nossa Senhora e a São José: "Por que Me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na Casa de Meu Pai?" Lc 2,49
    - Maniqueísmo: Mani, profeta da Assíria no século III, apresentou-se como inspirado pelo Espírito Santo para depurar as grandes religiões: hinduísmo, zoroastrismo, budismo, judaísmo e cristianismo. As mensagens dos líderes religiosos, 'pais da justiça', segundo ele teriam sido corrompidas. Delas criou uma sincrética filosofia, na qual a realidade seria dualista e estaria dividida entre Deus e o Diabo, Luz e Trevas. A matéria seria essencialmente má, e o espírito, essencialmente bom. Só os escolhidos, submetidos a rigorosas práticas de ascetismo, compreenderiam os segredos da 'purificação da luz'.
    Santo Agostinho, que inicialmente foi influenciado por essa heresia, após se converter, tornou-se seu maior opositor. Ela será condenada em vários Sínodos da Igreja ainda no século IV, e mais uma vez no século XII, no IV Concílio de Latrão.
    Está na Bíblia - Jesus ofereceu-nos Seu Sangue e Sua Carne e prometeu ressuscitar nossos corpos: "Então Jesus lhes disse: 'Em Verdade, em Verdade, digo-vos: se não comerdes a Carne do Filho do Homem, e não beberdes Seu Sangue, não tereis a Vida em vós mesmos. Quem come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a Vida Eterna. E Eu ressuscitá-lo-ei no Último Dia." Jo 6,53-54
    São Paulo escreveu a São Timóteo: "Pois tudo que Deus criou é bom, e nada há de reprovável quando se usa com ação de graças." 1 Tm 4,4
    E o Eclesiastes já havia observado: "... todas coisas que Deus fez são boas..." Ecl 3,11a
    - Novacianismo: na metade do século III, Novaciano, padre romano, opôs-se a eleição do Papa Cornélio. Acusava-o de afrontar a Doutrina da Igreja por perdoar os cristãos batizados que, durante a perseguição do Imperador Décio, foram capturados e, sob ameaças de morte, tinham renegado a e oferecido sacrifícios a deuses pagãos. Para Novaciano, tal atitude havia sido uma traição ao sangue dos mártires da Igreja. Ele e seus seguidores foram declarados hereges em 251, mas, mesmo após sua morte, muitos deles ainda eram encontrados em várias cidades e intitulavam-se 'puritanos', pois não admitiam misturar-se com a 'igreja corrompida', chegando ao ponto de rebatizarem-se.
    Está na Bíblia - Jesus ensinou aos Apóstolos: "Se teu irmão pecar, repreende-o. Se se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar sete vezes no dia contra ti, e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: 'Estou arrependido', perdoá-lo-ás." Lc 17,3-4
    - Arianismo: no século IV, Ário, Bispo de Alexandria, negava que Jesus fosse consubstancial ao Pai, ou seja, Ele não seria Deus, mas tão somente um subordinado a Ele. Dizia, entretanto, que o Cristo era uma criatura pré-existente, "criada do nada", "a primeira e mais excelsa criatura de Deus" e que Ele havia encarnado em Jesus. Deus, portanto, seria apenas uma Pessoa, e Jesus apenas Seu filho. Deus seria um eterno mistério, e assim nunca Se teria revelado. Ele não respondia, porém, uma simples pergunta: Como poderíamos, então, saber alguma coisa sobre Deus?
    Em 325, o I Concílio Ecumênico de Niceia, convocado pelo Imperador Constantino I, afirmou em seu Credo que o Filho de Deus é "... gerado, não criado, consubstancial ao Pai..." E como Ário seguia resistindo, ainda durante o Concílio foi excomungado.
    Está na Bíblia - Jesus disse: "Eu e o Pai somos um." Jo 10,30


    Macedonianismo: na segunda metade do século IV, o Patriarca de Constantinopla, Macedônio I, negava que o Espírito Santo fosse Deus, o que fez com que ele e seus seguidores recebessem a alcunha de 'adversários do Espírito'. Acreditavam que o Divino Paráclito era uma criatura do Filho, para servir a Ele e ao Pai. Também pregavam que o Filho não tinha a mesma natureza que o Pai, mas apenas naturezas parecidas. Os antigos arianos, claro, trataram de segui-los.
    Em 381, o II Concílio Ecumênico de Constantinopla pôs fim a essa corrente de pensamento e afirmou que o Espírito Santo é "... o Senhor, o Doador da vida, que procede do Pai, com o Pai e o Filho é adorado e glorificado." Assim ficou confirmado que o Paráclito era consubstancial ao Pai e ao Filho, e com isso foi corroborado o conceito da Santíssima Trindade.
    Está na Bíblia - Em conversa com Nicodemos, Jesus testemunhou a unicidade e a divina autonomia do Espírito Santo: "O vento sopra onde quer. Ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito." Jo 3,8
    E prometeu aos Apóstolos: "É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece. Mas vós conhecê-Lo-eis, porque convosco permanecerá e em vós estará." Jo 14,17
    Apolinarianismo: no fim do século IV, Apolinário de Laodiceia explicava a natureza de Jesus como um corpo humano com mente divina. Seu espírito teria sido substituído pelo Verbo, ou seja, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Negava, portanto, a humanidade de Cristo, cujo Corpo seria apenas um veículo. Por essa afirmação, porém, Cristo, que não teve um corpo próprio, poderia incorporar em qualquer homem.
    Em 381, no mesmo I Concílio de Constantinopla, sua teoria foi amplamente rejeitada e confirmou-se que Jesus era totalmente homem, ao mesmo tempo que, por mistério, totalmente Deus. São Gregório Nazianzeno foi um dos presidentes do Concílio e por sua brilhante argumentação aí seria reconhecido como o 'Teólogo da Trindade'.
    Está na Bíblia - Jesus disse ao instituir a Eucaristia: "Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-O e deu-lhO, dizendo: 'Isto é Meu Corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de Mim.'" Lc 22,19
    Pelagianismo - no início do século V, Pelágio da Bretanha, monge ascético, defendia que o homem não depende de Deus para ser salvo, ou seja, não precisaria da Divina Graça. Para ele, o ser humano nasce 'moralmente neutro', e assim renegava o conceito do pecado original. Seus argumentos foram luminosamente desarticulados por São Jerônimo, tradutor e comentarista da Bíblia, e também por Santo Agostinho, que sustentava que toda humanidade estava sob o pecado e que só com o auxílio da Graça poderia salvar-se.
    Para Pelágio, a habilidade moral dada por Deus era o bastante para a Salvação, embora mais tarde ele tenha admitido que a Graça facilitasse a obediência. Segundo ele, o papel de Jesus era ser 'um bom exemplo fixo' para a humanidade, além de proporcionar a expiação dos pecados. Foi condenado como herege em 417 pelo Papa Inocêncio I, decisão que foi ratificada em 418 pelo Papa Zósimo, e mais uma vez no I Concílio de Éfeso, em 431.
    Está na Bíblia - Jesus pregava: "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanecer em Mim e Eu nele, esse dá muito fruto. Porque sem Mim nada podeis fazer." Jo 15,5
    - Nestorianismo: Nestório, monge e Patriarca de Constantinopla do século V, ensinava que a natureza humana de Jesus não se unia à Sua natureza divina, e por isso Maria não poderia ser chamada de Mãe de Deus. Em 431, no I Concílio de Éfeso, ele viu suas ideias derrotadas por São Cirilo de Alexandria e, por não reconhecer as decisões, foi condenado como herege. Foi-lhe concedido, porém, viver num mosteiro, pois se esperava que se arrependesse, mas ele morreu sem voltar atrás.
    Como seus seguidores continuavam divulgando tais ensinamentos, em 451, no Concílio de Calcedônia, eles foram novamente declarados heréticos, mas, com apoio dos governantes da Pérsia, decidiram aí formar a igreja assíria do oriente. Essa ruptura ficou conhecida como o Cisma Nestoriano.
    Está na Bíblia - Santa Isabel disse à Nossa Senhora, por ocasião de sua visita: "Donde me vem esta honra de vir a mim a Mãe de Meu Senhor?" Lc 1,43
    E Jesus disse aos judeus: "... reconheçais que o Pai está em Mim, e Eu no Pai." Jo 10,38
    - Monofisismo: era uma teoria cristológica que afirmava que Jesus tinha apenas a natureza divina, portanto, nada de humano. Êutiques, celibatário sacerdote muito respeitado em Constantinopla, levantou imprudentemente essa ideia logo depois da condenação de Nestório. Não demorou, portanto, e em 448 também foi condenado por heresia. Mas em 449, no controverso II Concílio de Éfeso, que foi revogado pelo Papa São Leão Magno, Êutiques foi reconduzido ao posto, graças a apoio político, e seus oponentes foram depostos.
    Em 451, porém, no Concílio da Calcedônia, suas ideias foram amplamente rejeitadas e de novo ele foi condenado por heresia, sendo em definitivo deposto.
    Está na Bíblia - Jesus morreu na Cruz: "Chegando, porém, a Jesus, como O vissem já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu Sangue e Água." Jo 19,33-34
    - Cisma do Oriente: no século XI, os Patriarcas vinculados a Constantinopla proclamaram definitivamente não reconhecer a supremacia do Papa sobre a Igreja. No século IX, o Imperador Bizantino, Miguel III, o Ébrio, havia deposto Inácio, o Patriarca de Constantinopla, e nomeado Fócio, mas o Papa São Nicolau Magno não reconheceu nem a destituição nem o novo patriarca. Muito ambicioso, para acirrar a intriga e provocar a ruptura com o Papado, Fócio insidiosamente invocou a questão 'Filioque', até então uma irresoluta divergência doutrinária entre Roma e Constantinopla sobre a procedência do Espírito Santo, que o Oriente dizia proceder apenas do Pai, e não do Filho.
    Em 1054, Miguel Cerulário, Patriarca de Constantinopla, por meses recusou-se a receber o Cardeal enviado pelo Papa Leão IX, que ali estava para informar-lhe que o Bispo de Roma era o 'Patriarca Ecumênico'. Como realmente não o recebia, Miguel terminou sendo excomungado. Ele reagiu 'excomungando' o Cardeal e o Papa, iniciando o desligamento de oficial modo.
    Está na Bíblia - Jesus disse aos Apóstolos: "Entretanto, digo-vos a Verdade: convém a vós que Eu vá! Porque, se Eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas se Eu for, enviá_Lo-ei." Jo 6,7
    - Valdenses e albigenses: no fim do século XII, Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que havia renunciado à sua fortuna, dizia que os cristãos não precisavam dos Sacerdotes da Igreja para salvarem-se, mas tão somente de oração e dos ensinamentos de Jesus. Os 'pastores', homens comuns que não precisariam deixar suas famílias nem seus trabalhos, poderiam ler a Bíblia, comentá-la e ser conselheiros morais do povo.
    Eles influenciaram outro movimento no sul da França, os albigenses, que se dividiam entre os 'perfeitos', pessoas que viviam em constante penitência, e os 'crentes', que acreditavam que só havia uma única absolvição dos pecados por toda vida, não podendo o cristão tornar a pecar. Os praticantes dessas correntes viviam esmolando, levando uma vida extremamente austera, e recusavam qualquer autoridade da Igreja.
    Em 1209, o Papa Inocêncio III contou com a santidade de São Domingos para pôr fim a essas heresias, mas eles ainda resistiram até 1229.
    Está na Bíblia - Jesus disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve, a Mim ouve. E quem vos rejeita, a Mim rejeita. E quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou." Lc 10,16

    Sempre muito salutares, portanto, são as palavras de São Paulo, fervoroso defensor da Sã Doutrina. Ele escreveu a São Timóteo: "Empenha-te em apresentar-te diante de Deus como homem digno de aprovação, operário que não tem de que se envergonhar, íntegro distribuidor da Palavra da Verdade. Procura esquivar-te das frívolas conversas dos mundanos, que só contribuem para a impiedade. As palavras dessa gente destroem como a gangrena. Quem, portanto, se conservar puro e isento dessas doutrinas, será um nobre, santificado, útil instrumento a Seu Possuidor, preparado para todo benéfico uso." 2 Tm 2,15-17a.21
    Recomendou-lhe mais: "Vigia a ti e a Doutrina. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvarás a ti mesmo e aos que te ouvirem." 1 Tm 4,16
    Disse aos coríntios: "É que, de fato, não somos, como tantos outros, falsificadores da Palavra de Deus. Mas é em sua integridade, tal como procede de Deus, que nós a pregamos em Cristo, sob os olhares de Deus." 2 Cor 2,17
    E exaltando a Comunhão que só em Cristo é promovida pelo Santo Paráclito, ele escreveu aos efésios: "N'Ele (Cristo) também vós, depois de terdes ouvido a Palavra da Verdade, o Evangelho de vossa Salvação no qual tendes crido, fostes selados com o Espírito Santo que fora prometido, que é o penhor de nossa herança, enquanto esperamos a completa Redenção daqueles que Deus adquiriu para o louvor de Sua Glória." Ef 1,13-14
    Sinal da Glória de Deus, da Comunhão da Santíssima Trindade e da passagem de Jesus entre nós, a Unidade da Igreja foi objeto de oração de Jesus ao Pai, quando rezou pelos Apóstolos e por todos que os ouviriam: "Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que, pela palavra deles, hão de crer em Mim. Para que todos sejam Um, assim como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, para que também eles estejam em Nós e o mundo creia que Tu Me enviaste. Dei-lhes a Glória que Me deste, para que sejam Um, como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Para que sejam perfeitos na Unidade e o mundo reconheça que Me enviaste e os amaste, como amaste a Mim." Jo 17,20-23
    Pois Ele defendia a Revelação e determinou a integral divulgação de Sua Doutrina: "Ensinai-as (nações) a observar tudo que vos prescrevi." Mt 28,20a
    Dizia dos desvios: "Toda planta que Meu Pai Celeste não plantou será arrancada pela raiz. Deixai-os. São cegos e guias de cegos. Ora, se um cego conduz a outro, ambos tombarão na mesma vala." Mt 15,13b-14
    E como ensinava o amor ao próximo, essencialmente pedia amor entre Seus representantes: "Nisto todos conhecerão que sois Meus discípulos, se vos amardes uns aos outros." Jo 13,35

    "Em Comunhão com toda a Igreja aqui estamos!"